PORQUE UMA IGREJA CRESCE?

PORQUE UMA IGREJA CRESCE?

JO. 4.35-38

 

1-PORQUE DEUS LHE DA O CRESCIMENTO

I CO. 3:6-8

 

1.1-CRESCIMENTO VERTICAL.

1.2-CRESCIMENTO HORIZONTAL.

1.3-CRESCIMENTO EXTERNO.

 

2-PORQUE TEM UMA ESTRUTURA QUE POSSIBILITA ESSE CRESCIMENTO

GN. 11:6/EX.18.21

 

2.1-LIDERES SENDO FORMADOS.

2.2-CÉLULAS SADIAS.

2.3-TRILHO DE CRESCIMENTO PARA TODOS.

 

3-PORQUE OS MEMBROS ESTÃO EM AMBIENTES ONDE PODEM CRESCER

MT. 13.8,23

 

3.1-ONDE SÃO MOTIVADOS A CRESCER.

3.2-ONDE FACILITA A SUA AÇÃO.

3.3-ONDE FALA A MESMA LINGUAGEM.

 

4-PORQUE EXISTE UMA LIDERANÇA CAPACITADORA

IS. 32.8

 

4.1-QUE PÕE OS MEMBROS EM ATIVIDADE.

4.2-QUE MANTEM AS COISAS NO TRILHO.

4.3-QUE PROPORCIONA TREINAMENTO PARA OS MEMBROS E LÍDERES.

 

5-PORQUE TODOS ENTENDERAM A VISÃO DE CRESCER E MULTIPLICAR

GN. 1.28 e 9.1

 

5.1-MULTIPLICAR DISCÍPULOS.

5.2-MULTIPLICAR LÍDERES.

5.3-MULTIPLICAR CÉLULAS.

5.4-MULTIPLICAR IGREJAS.

 

CONCLUSÃO:

“SE A SEARA É GRANDE, E OS TRABALHADORES SÃO MUITOS, A COLHEITA NÃO PODE SER PEQUENA”

Artigos – Portal do MDA – ACESSE

Uma Dieta Equilibrada

A pregação e o ensino da palavra numa igreja são como a ação de alimentar crianças, jovens e adultos. Existem vários grupos de alimentos, como as vitaminas, as proteínas, os carboidratos. Cada grupo alimentar tem uma função, uma importância vital para o desenvolvimento e a manutenção da saúde humana.

A igreja deve ser como uma boa cozinha, uma boa despensa. O apóstolo Paulo, falando aos Coríntios, usa a figura da despensa para ilustrar essa verdade. Ele diz: “Assim, pois, importa que os homens nos considerem como ministros de Cristo, e despenseiros dos mistérios de Deus” (I Coríntios 4.1). A despensa fala do depósito onde ficam armazenadas as provisões, o estoque de alimentos, a cozinha. O despenseiro é o responsável por fazer chegar à mesa comida de qualidade, nutritiva e adequada ao desenvolvimento da família toda. Ele é o mordomo, o administrador das provisões.

No versículo seguinte, ele diz: “Ora, além disso, o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel” (I Coríntios 4.2). Logo, cabe à igreja, ao pastor que prega e ensina, providenciar alimentos de qualidade para todos. O que aconteceria com uma família que comesse o tempo todo apenas feijão?  Ou que comesse três vezes ao dia apenas pipoca e coca-cola? Ou somente arroz? Ou apenas carne moída? E que tal sorvete de baunilha, flocos, castanha, chocolate, no lugar do almoço e do jantar, todos os dias? Não, isso não, mas verduras são saudáveis. Então vamos comer salada de pepino, alface e cenoura ralada em todas as refeições!

Observe que todos esses alimentos mencionados e mais tantos outros são muito importantes, mas não se recomenda o consumo exclusivo de um só deles por semanas e meses a fio em todas as refeições. É a combinação de todos eles que produz uma dieta equilibrada, saudável e agradável ao paladar. E tem mais: Não basta ter bons alimentos; é preciso saber cozinhá-los de maneira apetitosa.

Um mau cozinheiro pode tornar uma peça de filé mignon intragável. Ele pode estragar camarão, ovos, salada, qualquer alimento. Isto ocorre por excesso ou falta de sal, excesso ou falta de tempero, excesso ou falta de fogo.  Talvez por servir cru ou servir queimado… Há muitas maneiras de estragar uma comida, mas também há inúmeras formas de torná-la agradável aos olhos e ao paladar. Como estamos servindo aos nossos “clientes” a comida divina da Palavra de Deus?

Despedindo-se dos presbíteros da igreja de Éfeso, depois de três anos de laborioso trabalho naquela igreja, Paulo diz o seguinte: “jamais deixando de vos anunciar coisa alguma proveitosa… porque jamais deixei de vos anunciar todo o desígnio de Deus” (Atos 20.20,27).

O Evangelho que Paulo pregava era completo, abrangia todas as facetas do ministério e do ensino de Cristo. Falava de vitórias, de bênçãos, de salvação, de segurança eterna. Falava de renúncia, de perseguição, de morte e ressurreição, de santidade, de compromisso. Falava de responsabilidade social, de cuidado para com os pobres, os órfãos e as viúvas. Falava de casamento, de vida familiar, criação de filhos, namoro. Falava de ética, de moral, de disciplina, de administração. Falava de evangelização, de pastoreio, de discipulado, de implantação de igrejas, de crescimento da igreja. Falava do céu, inferno, segunda vinda de Jesus, da eternidade. Afinal, era um evangelho completo.

Concluímos que o pastor tem que ser um bom nutricionista. Não somente ele, mas todo o Corpo de Cristo, todos os líderes, de todos os níveis, junto com ele. Ele deve estar atento às necessidades alimentícias do seu rebanho. Deve servir, acima de tudo, os alimentos de que seu povo precisa; não aquilo que eles querem comer. Se formos deixar por conta dos nossos filhos de quatro, seis, oito anos, escolher o que todos vão comer, imagine só como seria? Filhos maiores, de quatorze, dezoito anos, em fase de escola e praticando exercícios físicos puxados, precisam de alimentos consistentes. E não é que a vontade dos filhos quanto à comida não tenha que ser ouvida e às vezes levada em conta, mas o ponto chave é que o pai e a mãe são quem deve ter a decisão final quanto ao que será consumido na casa.

No livro Behind the Stained Glass Windows – Money Dynamics in the Church, os autores John e Sylvia Ronsvalle , dizem o seguinte:

“Os membros da igreja mudaram de mordomos para consumidores. As pessoas não sentem que estão devolvendo uma parte de suas rendas para Deus. Ao contrário, elas estão pagando por serviços que são prestados na igreja. Se alguns indivíduos são confrontados ou se suas necessidades não forem satisfeitas, eles simplesmente vão para outro lugar”.

Há igrejas que são verdadeiras sorveterias. Outras são carrinhos de pipocas muito enfeitados. Outras são conveniências de fast-food tipo delivery. Algumas são apenas barzinhos com pouca comida e muita música ao vivo. Há aquelas que têm muito fritura, muita gordura. Outras só servem feijoada, mocotó. Outras servem saladas orgânicas, tudo diet, sem nada pesado. Sabe o que isso significa? Significa que faltam despenseiros fiéis como o apóstolo Paulo. Falta uma mesa cheia, farta, repleta de todos os alimentos, para todas as idades e todas as necessidades.

3D Livro Igreja em Acao

 

Extraído do Livro “Igreja em Ação: Desejos e Perspectivas” – Ivanildo Gomes, MDA Publicações, 2011.

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Pastor Sobrecarregado Não Produz Nem Reproduz

Vejamos aqui quem é o culpado. O culpado é uma mentalidade errada que tem estado na igreja brasileira, a de que o pastor é quem tem que cuidar das ovelhas. Se compararmos o crescimento sadio da igreja com o pastoreio literal de ovelhas, podemos compreender a dinâmica de Deus. Quando o pastor quer aumentar seu rebanho, o que ele faz? Ele vai para o hospital mais próximo, contrata uma equipe de médicos, parteiros, pediatras e enfermeiras. Então ele aluga uma sala de parto e e assume a posição de parturiente. Ele começa a ter contrações, uma após a outra, geme e sofre, até que dá à luz a novas ovelhinhas. Será que é assim que acontece? É claro que não.

Pelo contrário, quando o pastor quer aumentar o seu rebanho, ele apela para as técnicas corretas de pecuária e criação. Ele tem que ter ovelhas super sadias, muito bem alimentadas. Ele vai proteger aquelas ovelhas contra o lobo mau, que é o diabo. Ele vai levá-las para as águas de descanso, que são o Espírito Santo. Vai dar o alimento sólido, o capim verde da Palavra de Deus. Daí o que vai acontecer? A ovelha vai dar cria, porque ovelha sadia sempre dá cria.

Se aquela ovelha não está dando cria é porque ela não é sadia. Mas existem igrejas que falam assim: “Nós temos muita qualidade”. Mas elas nunca crescem, nem em qualidade nem em quantidade, porque como ovelha sadia sempre dá cria, e lhes falta a saúde adequada, então o crescimento fica prejudicado.

Nós somos pastores, mas nessa posição não estamos acima dos cuidados de que precisamos ter com nós mesmos. Sempre seremos ovelhas do Grande Pastor Jesus. Todo seguidor de Jesus é ovelha, e se esse seguidor do Mestre for sadio, ele será frutífero. Quem tem saúde e está dando cria deve estar ganhando almas para Jesus. Isso é dever de cada cristão. Para isso não é preciso ter um chamado ou um dom todo especial. Todos somos sacerdotes reais e nossa missão como tal é representar corretamente a Deus aqui na Terra.

Extraído do Livro “O coração do Bom Pastor: Lições para cuidar bem das ovelhas de Jesus” – Abe Huber, Editora Premius, 2012.

Preparem Seus Corações, Não Suas Anotações

joelcomiskeygroup.com Blog – Prepare Your Hearts, Not Your Notes

by Jim Egli, jimegli.com

 

 

Preparem Seus Corações, Não Suas Anotações

por Jim Egli, jimegli.com

O que faz os pequenos grupos crescerem? Eu pesquisei mais de 4000 líderes de pequenos grupos em mais de 300 igrejas para descobrir a resposta.

A descoberta mais surpreendente até agora é que há zero correlação entre quanto tempo os líderes gastam preparando sua lição ou questões para discussão e se seus grupos estão crescendo ou não. Em outras palavras, comparando centenas de líderes de grupos que gastam horas preparando sua discussão da Bíblia com centenas de líderes que gastam vários minutos ou nenhum tempo, não há diferença alguma, nadinha.

 Por outro lado, há uma correlação MUITO alta com o fato de eles estarem orando pelo encontro de seus grupos e membros e se seus grupos são vibrantes e crescendo. 

Consistentemente, no entanto, os líderes relatam que eles passam mais tempo preparando o seu estudo do que passam orando por seu grupo.

O que isso diz a você se você é um líder de pequeno grupo?

Prepare seu coração, não suas notas. Perceba que a vibração e o crescimento de seu grupo depende de Deus, não de você. Comece a estudar menos e a orar mais. Chegue diante de Deus. Desfrute de Sua presença, ore por seu grupo e ouça a Ele. Convide Deus a trabalhar poderosamente em sua reunião e nas vidas de seus membros. Convide a Sua presença. Peça para que Seu poder seja liberado. Ore por milagres. Peça-Lhe para trabalhar de tantas formas que as pessoas vão perceber o quão incrível e grande e compassivo Ele é. Ele vai responder suas orações. 

Eu te convido a fazer uma coisa essa semana: Gaste a mesma quantidade de tempo que você costuma gastar se preparando para o encontro de seu pequeno grupo, mas troque o tempo de preparar suas anotações por orar e preparar seu coração. Eu acho que você vai ver uma diferença imediata. Como um líder de pequeno grupo, eu mesmo fiz essa troca e nunca vou voltar atrás.

O que isso diz a você se você é um pastor de pequeno grupo ou um diretor de ministério em grupos?

Quando eu fiz esta descoberta pela primeira vez, isso mudou radicalmente a forma que eu estava fazendo o treinamento de líderes de pequenos grupos. Os fatos me deram um tapa na cara! Aqui estava eu, ensinando pessoas a como preparar sua lição e isso não fez diferença alguma. E eu não estava tomando tempo algum para trabalhar com eles em suas vidas de oração e em como orar por seus membros e encontros – coisas que fizeram total diferença! Nossa igreja imediatamente mudou de foco e o conteúdo de nosso treinamento.

O fato de que o tempo dedicado a se preparar para a discussão da Bíblia não se correlaciona com a saúde ou o crescimento do grupo também quer dizer que você deve proporcionar ajuda em excelentes discussões da Bíblia para seus líderes, para que eles não precisem focar em criar suas próprias questões ou lições. Isso vai liberá-los para passar o tempo com Deus e com seus membros.  

Qual é o seu próximo passo? Mude a forma que você se prepara para o seu próprio pequeno grupo. Em seguida, olhe para como você faz seu treinamento. Então passe mais tempo orando por seus eventos de treinamento e líderes em treinamento do que você passa com suas anotações!

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Jim Egli é um líder de pequeno grupo, pastor, pesquisador e escritor em Urbana, Illinois. Para saber mais sobre as descobertas de Jim, visite jimegli.com ou pegue seu livro Small Groups, Big Impact (“Pequenos Grupos, Grande Impacto”) em churchsmart.com ou na página Resources (Recursos) de seu blog.