COMO COMEÇAR UMA CÉLULA

A primeira fase de uma célula normal é a comunhão. É uma das mais importantes e precisa ser estabelecida apropriadamente. Nesta fase, que dura em torno de um mês, pelo menos quatro passos devem ser dados:

  1. Convergir expectativas
  2. Estabelecer o alvo
  3. Reafirmar a visão da Igreja
  4. Estabelecer os pactos do grupo

1.Convergir expectativas – Ao iniciar-se uma célula, logo na primeira reunião, o líder deve explicar aos membros o seguinte: o que é e como funciona uma célula. Cada membro precisa saber qual é a dinâmica da reunião e o que se espera dele. Além disso, é bom esclarecer-lhes sobre o que não é uma célula para que ninguém tenha expectativas erradas.

2.Estabelecendo o alvo – Na segunda reunião, o líder deve expor de forma bem clara, os quatro objetivos da célula: comunhão, edificação, serviço e multiplicação. Também deve ser definida a data da multiplicação do grupo. Quando os membros da célula são previamente informados sobre os objetivos, uma de duas coisas acontece: ou eles se comprometem e se motivam mais, ou abandonam o grupo.

3.Reafirmando a visão da Igreja – Cada membro da célula precisa sentir-se parte do Corpo/igreja, e a célula como parte da igreja e ele próprio como parte da célula. Aí está a razão da existência. Com isto, podemos reafirmar que: “Somos uma Igreja em Células. E tudo quanto fazemos, fazemos a partir delas”. Além disso, procuramos manter um equilíbrio entre a reunião da célula e a reunião de celebração. Todo membro deve participar dessas duas reuniões, pois delas origina a trilha de crescimento na igreja: Consolidação – Retiro espiritual – Batismo – Tadel – Auxiliar de Célula – Líder de Célula – Discipulador – Pastor.

  1. O pacto das células – O crescimento espiritual depende de três coisas: compromisso, relacionamentos e disciplina. Sem compromisso e sem alianças não podemos edificar verdadeiramente a Igreja. Sem compromisso mútuo, a célula não pode existir. Mostramos nosso compromisso com Deus, quando temos compromisso com os nossos irmãos. Os pactos devem ser firmados e relembrados, freqüentemente, pelo líder nas celebrações da Ceia, quando esta for realizada no grupo.

O Pacto de amor incondicional (Colossenses 3.4-15)

“Eu escolho amar vocês, edificá-los e aceitá-los, não importa o que digam ou façam. Eu escolho amá-los do jeito que vocês são. Nada do que fizeram ou venham a fazer poderá me impedir de amá-los. Posso não concordar com suas ações, mas vou amá-los como pessoas e fazer tudo para suportá-los, na força do amor de Deus que habita em mim”

O pacto da honestidade (Efésios 4.25-32)

“Eu não vou esconder como me sinto a respeito de vocês. Contudo, pelo Espírito Santo, procurarei conversar francamente com vocês, de modo amoroso e perdoador, para que nossas frustrações mútuas não se transformem em amargura. Comprometo-me a ser sincero e honesto com vocês, pois sei que, quando falamos a verdade em amor, é que crescemos em tudo, naquele que é o cabeça, Cristo” (Efésios 4.15). Empenhar-me-ei para expressar esta honestidade de maneira sincera e controlada”

O pacto da transparência (Romanos 7.15-25)

“Prometo empenhar-me para ser uma pessoa mais aberta e compartilhar meus sentimentos, minhas lutas, minhas alegrias e minhas dores com vocês da melhor maneira possível. Eu farei isso, porque sei que, sem vocês, não irei muito longe. Digo isto para afirmar o valor que vocês têm para mim, como pessoas. Em outras palavras, eu preciso de vocês!”

O pacto da oração (II Tessalonicenses 1.11,12) “Eu faço um pacto de orar regularmente por vocês, pois creio que é isto que o nosso amado Pai deseja: que oremos uns pelos outros para que todos sejam supridos em suas necessidades. Participarei ativamente de quaisquer circunstâncias pelas quais vocês estejam passando, ajudando a cada um a levar o seu fardo”.

O pacto da sensibilidade (João 4.1-29) “Assim como desejo ser ouvido, conhecido e compreendido por vocês, do mesmo modo farei tudo ao meu alcance para ouvi-los, conhecê-los e compreendê-los. Também prometo ser sensível tanto a vocês quanto às suas necessidades e esforçar-me para livrá-los do abismo, do desânimo e do isolamento. E, com esse propósito, recusar-me-ei a dar-lhes respostas simplistas para as situações difíceis nas quais vocês se encontrarem”.

O pacto da disponibilidade (Atos 2.47)“Aqui estou, se precisarem de mim! Tudo o que tenho – tempo, energia, entendimento, bens, etc. – está à disposição de você, até o limite dos meus recursos. Dou todas estas coisas a vocês, sem quaisquer outras exigências”

O pacto de ser confiável (Provérbios 10.19; 11.9,13; 12.23; 15.4; 18.6-8)
“Prometo manter em segredo tudo o que for compartilhado dentro da célula, de modo a proporcionar uma atmosfera de confiança, necessária à transparência. Entendo, no entanto, que essa discrição não proíbe o meu líder de célula de compartilhar informações adequadas ao meu pastor. Entendo que os líderes e os auxiliares trabalham sob a supervisão pastoral e, como resultado disso, devem prestar contas aos pastores desta Igreja, os quais, por sua vez, prestam contas ao Pastor Maior – Jesus Cristo, meu Senhor!” (Hebreus 13.17).

O pacto da prestação de contas (Ezequiel 3.16-21 e Mateus 18.12-20)
“Dou a vocês o direito de questionar-me, confrontar-me e desafiar-me em amor, quando eu estiver falhando em relação à minha vida com Deus, à minha família e ao meu crescimento espiritual (oração, estudo da Palavra, etc.). Confio que vocês serão guiados pelo Espírito quando assim o fizerem. Preciso de sua correção e repreensão, de modo a aperfeiçoar meu ministério, dado por Deus, no meio de vocês. Faço o pacto de não reagir!” (Pv 12.1,15; 30.10,18).

O pacto da assiduidade (Lucas 9.57-62) “Não entristecerei o Espírito, nem impedirei o seu trabalho na vida dos meus irmãos por minha ausência às reuniões, exceto em caso de emergência. Somente com a permissão dEle, em oração, considerarei a ausência uma possibilidade. Se estiver impossibilitado de comparecer por qualquer razão, em consideração aos irmãos, comunicarei ao meu líder de célula para que todos os membros do grupo saibam o que está acontecendo, para que possam orar por mim e não tenham maiores preocupações comigo”.

O pacto da multiplicação (Mateus 25.31-46)“Faço o pacto de encontrar meios de me sacrificar por aqueles que se encontram fora da Igreja, da mesma forma fiz a aliança de me sacrificar por vocês, meus irmãos e irmãs. Darei o máximo de mim para trazer dois ou mais incrédulos para a minha célula durante o seu ciclo de vida (01 ano). Quero fazê-lo em nome de Jesus para que outras pessoas sejam adicionadas ao reino de Deus, por amor a Ele!”

11 comentários em “COMO COMEÇAR UMA CÉLULA”

  1. Amei muito muito mesmo ♥ quero muito poder começar com esse trabalho pois essa geração esta carente de atenção, muitos com a alma pedindo socorro e precisamos se aproximar e deixar Deus fazer o restante pois só Ele pode fazer oque ninguém pode, sei que essa leitura de cada pacto é de muita importância

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    1. Bom dia… João… temos um grupo no Telegram e no WhatsApp… Igreja em Células.. faça parte desses grupos.. lá há muitos pastores que já trabalham com células … eu, juntamente com eles.. poderemos te ajudar!

      Em meu site… vc consegue várias informações também… é só pesquisar o assunto de interesse… qualquer coisa estou a disposição…

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  2. Gostei muito tbem desse trabalho gostaria que nós ajudasse a implantar somos a comunidade cristã reconciliar em cristo da cidade de cardoso sp por favor!!!

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